ESPECIALISTA EM LEISHMANIOSE APRESENTA PALESTRA NA CÂMARA MUNICIPAL

Administração - Segunda-feira, 02 de Março de 2015

Um dos maiores Especialistas em Leishmaniose Canina e Zoonoses do Brasil Dr. Francisco Anilton esteve presente na quinta-feira 26, na sede da Câmara Municipal para apresentar os benefícios da aplicação preventiva da vacina contra a Leishmaniose em animais sadios.

A Palestra contou com a presença do Presidente da Câmara e também Médico Veterinário Dr. Alex Siloto (PDT), de veterinários que atuam no município e demais profissionais da área.

Dr. Francisco Anilton é Coordenador de Zoonoses do Laboratório Hertape Calier Saúde Animal, empresa produtora da Vacina Leish-Tec (Anti-Leishmaniose Visceral Canina), além de professor Doutor na área também trabalhou por 25 anos como Consultor no Ministério da Saúde, participando da criação da Campanha Nacional de Vacinação de Cães e Gatos contra raiva.

O veterinário comentou que a vacina pode vir a ser uma alternativa eficaz para a prevenção e redução de casos, sobretudo nas regiões mais pobres onde a população canina é ampla e os proprietários de animais não têm acesso a médicos veterinários que possam orientar para o diagnóstico precoce e prevenção da doença.

Segundo ele, através de uma pesquisa foram vacinados mais de mil cães, após a finalização do estudo com o inquérito sorológico amostral, se observou a redução significativa na prevalência da doença em cães de um determinado município.

Francisco esclareceu que a imunização com a vacina é feita em cães comprovadamente saudáveis que, no primeiro ano de vacinas recebem três doses com um intervalo de 20 dias e uma dose final no ano seguinte.

"Os testes com a vacina comprovaram que 96,5% dos animais devidamente vacinados responderam ao tratamento e foram protegidos contra a doença. Um resultado jamais visto até então com outros testes", explicou Francisco.

Para finalizar, Francisco ressaltou que a eutanásia não é uma forma eficaz de combate à Leishmaniose e que, a imunização de cães contra a doença não interfere na vigilância e controle dos programas de saúde pública, já existentes.