Os vereadores de São Pedro se reuniram, na quarta-feira, 18, para 13ª sessão ordinária. Na pauta, 14 indicações, 04 Projetos de Lei, 04 Requerimentos e 03 Moções. Entre as deliberações, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do município para o exercício financeiro de 2011 recebeu a primeira votação, sendo aprovada por unanimidade dos vereadores. A segunda votação deve ocorrer no dia 01 de setembro. Os vereadores Thiago e Silva (PSDB) e Adilson de Jesus (Branco-PSDB) exibiram vídeo produzido pelos mesmos em que mostram o desenvolvimento econômico e social da cidade Brotas atrelado aos fatores empresariais e turísticos do município. Ocupando a tribuna do plenário Thiago ressaltou a importância da vinda de indústrias para que São Pedro também possa se desenvolver economicamente, satisfazendo a necessidade de empregos de seus jovens. “Queremos desfazer o estigma que todos ouvem dizer que onde tem turismo não pode haver indústrias. Brotas possui hoje 27 atividades aquáticas, verticais, terrestres e aéreas e 14 agências de turismo, porém mesmo com esse potencial o município não esquece do trabalhador que precisa de emprego e salário. Os números comprovam que mesmo o município com menor capacidade populacional, o ganho em salário é superior ao de São Pedro. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) Brotas possui 906 unidades empresariais e São Pedro 1.320 unidades, porém o numero de pessoas assalariadas trabalhando aqui é de 4.05, e em Brotas é 4.319. A diferença é política de desenvolvimento industrial no município, não esquecendo o turismo”, declarou Thiago. Durante a reunião também ocupou a tribuna o diretor regional da Associação dos Funcionários e Servidores da Educação do Estado de São Paulo (AFUSE), Antonio Carlos dos Santos, que falou sobre a situação dos funcionários de escolas públicas do estado de São Paulo. “Os funcionários de escolas públicas fazem parte da categoria mais massacrada da Educação. E ao invés de fazermos greves e protestos, vamos percorrer todas as Câmaras Municipais do Estado pedindo apoio para que Governo nos respeite. Temos a Lei 2014/2009 que criou a profissionalização da categoria, com o programa pró-funcionário, um curso técnico profissionalizante, a partir do qual o funcionário passa a ser uma profissão com um piso nacional, e não uma ocupação, mas o Governo do Estado de São Paulo não cumpre, pois não entende que os funcionários de escolas são Educadores. Estamos desde 2003 sem um centavo de aumento , recebendo R$ 603,00 e o Governo não negocia com a categoria. Somos tratados com pouco caso”, afirmou Antonio Carlos. Atendendo à solicitação, a Câmara aprovou por unanimidade Moção de Apelo ao Governo do Estado de São Paulo, para que seja firmado convênio com o Governo Federal visando a implantação do programa de profissionalização dos funcionários administrativos da educação. O documento foi apresentado pelo vereador Elias Candeias (PSB).
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